O Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, do PC do B, é o centro do mais recente escândalo de corrupção do governo Dilma. A Controladoria Geral da União (CGU) apontou irregularidades em 67 convênios da pasta, totalizando R$ 49 milhões. Em Brasília, cinco pessoas foram presas em função de desvios no Programa Segundo Tempo, promovido pelo Ministério. Situação que iniciou desde o mandato anterior, de Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal.
A cada dia surgem novas denúncias sobre o papel de ONG’s fantasmas no recebimento e desvios de recursos ou aquisição de serviços de empresas indicadas pelo PC do B.
O governo de Dilma Roussef coleciona um rol de sucessivos escândalos de corrupção que inclui desde o ex-ministro Palocci/PT (Casa Civil), passando por Alfredo Nascimento/PR (Transportes), Pedro Novais/PMDB (Turismo), Wagner Rossi/PMDB (Agricultura) e agora chegam denúncias sobre Orlando Silva/PCdoB (Esportes).
O PSOL por coerência exige a apuração de todas as denúncias veiculadas por revistas e jornais – mesmo que alguns desses gozem de pouca credibilidade e honestidade política – contra o ministro Orlando Silva e contra o governador Agnelo Queiroz, vez que entre eles, existe um jogo de empurra sobre quem é o patrocinador oficial das recentes denúncias. Sendo assim, apontamos pelo imediato afastamento dessas autoridades de seus cargos, enquanto durarem as investigações sobre o escândalo das propinas e roubos do “Projeto Segundo Tempo”, do Ministério do Esporte, desde o ano de 2003 até o presente momento.
Conclamamos todos os setores verdadeiramente democráticos, que querem mudanças profundas na vida política do País, que tem estado nas ruas de diversas capitais lutando e mobilizando contra essas práticas nefastas, que entrem decididamente nessa mobilização contra a corrupção. Se as investigações não progredirem e o povo não se mobilizar os meganegócios dos megaeventos como a Copa e Olimpíadas serão fonte inesgotável de negociatas.
O PSOL está fazendo a sua parte, exigindo a mais completa apuração de todas as denúncias, buscando mobilizar amplas parcelas com as quais temos contatos e presença militante, para ganhar os espaços das ruas, junto à classe trabalhadora e aos lutadores sociais para banir a corrupção.
Brasília, 21 de outubro de 2011
Executiva Nacional do PSOL
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