Como já era de se esperar, o senador Luiz Henrique da
Silveira (PMDB) e o deputado estadual Gilmar Knaesel (PSDB) foram absolvidos
pelo Tribunal Superior Eleitoral na noite de ontem, 24, da acusação de repasse
irregular de verba em época de campanha eleitoral, quando os dois ocupavam
cargos públicos no governo de Santa Catarina.
Essa não é a primeira vez que o homem forte do PMDB de Santa
Catarina sai ileso de um julgamento. Em 2009, quando ainda era governador, LHS
escapou da cassação pelo mesmo TSE. Na época, a acusação era de que Luiz
Henrique havia cometido abuso de poder e usado irregularmente os meios de
comunicação. Por coincidência ou não, a votação foi a mesma, 6 a 1 em favor
senador. Outra semelhança entre os dois episódios é que o TSE acompanhou a
decisão do TRE de Santa Catarina, que também absolveu LHS.
No ano passado, o jornal o Estado de São Paulo divulgou um
procedimento do Supremo Tribunal Federal que esconde o nome de políticos
investigados pela corte. Como as iniciais são reveladas, o jornal apurou que um
desses nomes é justamente de Luiz Henrique. A justificativa do STF é de que
essa prática é utilizada para proteger investigações que poderiam correr em
segredo de justiça.
Mas nem tudo são flores para o lado de LHS. No início deste
mês, o empresário e autor do livro “A descentralização no banco dos réus” –
censurado pela justiça – foi absolvido da acusação de extorsão, feita por dois
ex-secretários do governo do Estado, Ivo Carminatti e Armando Hess. Os dois
teriam armado um esquema para acusar Nei de extorsão. O livro escancara
denúncias de improbidade contra LHS na época da campanha publicitária em 2006.
Um comentário:
Corre um processo no MP de Araranguá que apura mal versação de verba oriunda de subvenção social para a Liga Araranguaense de Futebol. Envolve Gilmar Knasel.
Já está comprovado qwue houve fraude. Não estaria aí uma ponta do iceberg ?
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