O deputado Chico Alencar, líder do PSOL na Câmara, apresentou
esses números – tirados da lista de doadores disponíveis no site do TSE – e pediu
a destituição de Piau do cargo de relator as vésperas da votação do novo Código
Florestal, mas foi em vão, o deputado permaneceu e o projeto foi aprovado com
uma série de elementos prejudiciais ao meio ambiente.
Como argumento pela destituição, Alencar utilizou o código
de ética da casa, que, em um de seus artigos, afirma ser quebra de decoro
parlamentar “relatar matéria de interesse específico de pessoa física ou
jurídica que tenha contribuído para o financiamento de sua campanha
eleitoral". Com isso, fica clara a violação de um dos princípios do código
de ética e a quebra de decoro parlamentar por parte do relator do projeto, que
ignorou o fato e seguiu seus trabalhos.
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