domingo, 13 de fevereiro de 2011

O PSOL é 50 e quer salário mínimo de 700 reais

A constituição brasileira assegura que o salário mínimo deve atender todas as necessidades de uma família: saúde, educação, moradia, transporte, higiene, lazer, vestuário e alimentação. Isso mesmo! Mas diz aí, o seu salário dá conta disso tudo? Não, né!

O governo e os patrões desobedecem a constituição na maior cara de pau.

Mesmo assim, meteram a mão para reajustar o salário dos deputados federais e senadores em 62%, e da presidente da república em 134%.

O PSOL foi o único partido que votou contra esse escândalo nacional.

O governo e os patrões mentem ao afirmar que o Brasil não pode pagar um salário maior do que os míseros R$ 545. Prova disso é a própria história da economia brasileira. O Brasil já pagou salário mínimo com valores muito superiores aos praticados hoje. Em janeiro de 1959 (governo Juscelino) o salário mínimo chegou ao seu valor mais elevado (R$ 1.623,18 – valor atualizado em junho de 2010) e hoje está lá embaixo. Na prática, a economia brasileira nos últimos 50 anos se fortaleceu e ampliou sua capacidade de pagar melhores salários. A concentração de renda e riqueza impede uma melhor distribuição.

Ocorre que o governo e os patrões tem outras prioridades. Preferem apoiar os banqueiros e empresas além de consumir 36% do orçamento da união com a dívida pública.

O PSOL considera que salário mínimo é um elemento importante de política econômica e por isso apresentou na Câmara Federal proposta de R$ 700 e deseja acelerar os reajustes para alcançar o valor calculado pelo DIEESE e definido na Constituição.

O PSOL reforça a convocatória dos movimentos sociais e sindicais para realizar uma manifestação nacional em Brasília, no dia 16 de fevereiro, para pressionarmos por um maior reajuste do salário mínimo.

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