O candidato do PSOL ao governo de Santa Catarina, Professor Valmir Martins, participou na manhã desta sexta-feira de um debate entre os candidatos a governador promovido pelo grupo RBS. O evento foi transmitido pela Rádio CBN, pela TV COM e pelo portal ClicRBS.
Logo no primeiro bloco, Valmir Martins foi questionado por Raimundo Colombo (DEM) se faria grandes obras viárias para melhorar o acesso à capital Florianópolis. O socialista destacou que as grandes obras acabam beneficiando a cultura do automóvel e criam o “estrangulamento das cidades”.
Na sequencia, o candidato questionou Ideli Salvatti (PT) sobre a polêmica do Estaleiro que o megaempresário Eike Batista quer construir em Biguaçu. Ideli, que se posicionou favorável ao empreendimento, desconversou sobre os graves impactos ambientais que a obra pode causar. “Não existe nada que seja feito que não cause impacto ambiental”, afirmou.
Professor Valmir contrapôs a senadora, e citou estudos da Universidade Federal de Santa Catarina e do Instituto Chico Mendes que garantem que a obra é inviável. “Não tem saída técnica para o estaleiro em Biguaçu”, afirmou.
No segundo bloco, Raimundo Colombo questionou o candidato do PSOL sobre qual a política para o transporte. Valmir reiterou que o governo do estado deve oferecer transporte de massas a preços acessíveis, além de ouvir os movimentos sociais para elaborar as políticas de mobilidade urbana. “A questão da mobilidade não pode ser tratada como caso de polícia, como vem fazendo o atual governador Leonel Pavan”, afirmou, referindo-se a repressão policial contra os estudantes que se organizaram contra o aumento das tarifas em Florianópolis.
Em seguida, Valmir questionou Ideli Salvatti sobre suas propostas para saúde. A candidata falou das deficiências do sistema no estado, mas não apresentou propostas concretas. O candidato do PSOL propôs a aplicação plena do SUS, com mais recursos para a saúde e contra a terceirização do serviço, como ocorre no atual governo.
No terceiro bloco, Angela Amin e Valmir Martins debateram segurança pública.
“A nossa sociedade é uma sociedade que constrói a violência. De um lado, concentra riqueza e a renda, e de outro, produz a pobreza, a fome e a miséria”.
O candidato do PSOL defendeu ainda a execução integral da Lei 254, aprovada pelo governo LHS e nunca cumprida. A lei prevê a proporcionalidade dos salários dos trabalhadores da segurança pública. Para Valmir, “o candidato que doz que vai resolver a segurança está mentindo, e mentindo desavergonhadamente”.
No último bloco, Valmir constrangeu o candidato do DEM ao questioná-lo sobre as secretarias regionais em Santa Catarina. “O sr. era um grande crítico das secretarias regionais por serem verdadeiros cabides de emprego. A sua adminsitração manterá as regionais?” Colombo afirmou que o projeto de descentralização de LHS era “inovador” e que “precisa ser aperfeiçoado”. Já o candidato do PSOL se comprometeu em fechar as regionais e criar estruturas de participação popular descentralizadas.
Para o candidato, a avaliação do debate foi positiva. “Todos vieram com um rosário de promessas que não poderão cumprir. Nós seguimos na campanha com pé no chão e olhar no horizonte”, concluiu.
Fonte: PSOL SC.
Logo no primeiro bloco, Valmir Martins foi questionado por Raimundo Colombo (DEM) se faria grandes obras viárias para melhorar o acesso à capital Florianópolis. O socialista destacou que as grandes obras acabam beneficiando a cultura do automóvel e criam o “estrangulamento das cidades”.
Na sequencia, o candidato questionou Ideli Salvatti (PT) sobre a polêmica do Estaleiro que o megaempresário Eike Batista quer construir em Biguaçu. Ideli, que se posicionou favorável ao empreendimento, desconversou sobre os graves impactos ambientais que a obra pode causar. “Não existe nada que seja feito que não cause impacto ambiental”, afirmou.
Professor Valmir contrapôs a senadora, e citou estudos da Universidade Federal de Santa Catarina e do Instituto Chico Mendes que garantem que a obra é inviável. “Não tem saída técnica para o estaleiro em Biguaçu”, afirmou.
No segundo bloco, Raimundo Colombo questionou o candidato do PSOL sobre qual a política para o transporte. Valmir reiterou que o governo do estado deve oferecer transporte de massas a preços acessíveis, além de ouvir os movimentos sociais para elaborar as políticas de mobilidade urbana. “A questão da mobilidade não pode ser tratada como caso de polícia, como vem fazendo o atual governador Leonel Pavan”, afirmou, referindo-se a repressão policial contra os estudantes que se organizaram contra o aumento das tarifas em Florianópolis.
Em seguida, Valmir questionou Ideli Salvatti sobre suas propostas para saúde. A candidata falou das deficiências do sistema no estado, mas não apresentou propostas concretas. O candidato do PSOL propôs a aplicação plena do SUS, com mais recursos para a saúde e contra a terceirização do serviço, como ocorre no atual governo.
No terceiro bloco, Angela Amin e Valmir Martins debateram segurança pública.
“A nossa sociedade é uma sociedade que constrói a violência. De um lado, concentra riqueza e a renda, e de outro, produz a pobreza, a fome e a miséria”.
O candidato do PSOL defendeu ainda a execução integral da Lei 254, aprovada pelo governo LHS e nunca cumprida. A lei prevê a proporcionalidade dos salários dos trabalhadores da segurança pública. Para Valmir, “o candidato que doz que vai resolver a segurança está mentindo, e mentindo desavergonhadamente”.
No último bloco, Valmir constrangeu o candidato do DEM ao questioná-lo sobre as secretarias regionais em Santa Catarina. “O sr. era um grande crítico das secretarias regionais por serem verdadeiros cabides de emprego. A sua adminsitração manterá as regionais?” Colombo afirmou que o projeto de descentralização de LHS era “inovador” e que “precisa ser aperfeiçoado”. Já o candidato do PSOL se comprometeu em fechar as regionais e criar estruturas de participação popular descentralizadas.
Para o candidato, a avaliação do debate foi positiva. “Todos vieram com um rosário de promessas que não poderão cumprir. Nós seguimos na campanha com pé no chão e olhar no horizonte”, concluiu.
Fonte: PSOL SC.
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