No dia 20 de Julho de 2013 ocorreu o evento Hip Hop + Debate sobre a
maioridade penal, organizado pelo DCE Florestan Fernandes Ielusc em
conjunto com o PSOL Joinville. Mesmo com a tarde chuvosa de sábado, mais
de 50 pessoas compareceram ao Galpão da Ajote, no Complexo Cultural
Antártica, no centro de Joinville.
O debate contou com a participação de João Marcos Buch, juiz da Vara de
Execução Penal e juiz corregedor do Sistema Prisional de Joinville;
Joselício Juninho Jjr, de São Paulo, jornalista e coordenador nacional
do Círculo Palmarino (corrente nacional do Movimento Negro); Anderson
Morais, de Florianópolis, ex-presidente do DCE da Unisul e membro da
coordenação da Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL); Elisandro Lotin,
de Joinville, policial militar e presidente da Associação dos Praças de
Santa Catarina (Aprasc); e Junior Malcolm (Joinville), supervisor de
ensino e professor e cantor de rap com participação na Cultura Hip Hop
há mais de dez anos.
O evento começou do lado externo do Galpão da Ajote, com apresentação do
grafiteiro Wendel Sena Eperro, que com traços fortes ilustrou o que o
público do hip hop vê quando olha para a juventude das periferias do
Brasil. Já dentro do galpão da Ajote, o rapper Junior Malcolm declamou
uma poesia que escreveu quando o tema voltou a tona na mídia brasileira.
Após as apresentações culturais, os cinco convidados colocaram então
suas perspectivas sobre a redução da maioridade penal.
Juninho Jjr abriu o tema situando historicamente a situação do jovem
pobre e negro brasileiro e o acompanhamento das políticas sociais e a
violência constante que está presente nas grandes cidades. Em seguida, o
Dr. João Marcos Buch, falou sobre o Código Civil e seus desequilíbrios,
e ainda contou de sua grande experiência nas visitas que pode fazer nos
diversos sistemas prisionais do mundo e sobre os estudos que levam a
criminalidade.
Alguns dos desequilíbrios apontados pelo juiz foram confirmadas pelo
presidente da Aprasc. Elisandro Lotin mostrou a visão do policial que é
treinado para enfrentar situações de hostilidade e a precariedade da
estrutura pública.
Anderson Morais, do PSOL, contribuiu com diversos dados sobre o descaso
com a segurança pública em favorecimento so setor privado e o caminho
contrário da política de Santa Catarina, que chegou a fechar uma escola
estadual para abrir um presídio no mesmo local, e só não teve êxito
porque a população ocupou o lugar e está desenvolvendo ações culturais.
Já o relato do joinvilense Junior Malcolm trouxe uma visão sobre os
jovens da periferia Ele falou de seu trabalho social nas comunidades
carentes de Joinville, a falta de incentivo do poder público e de como
essa juventude se revolta contra tudo isso.
O evento foi encerrado com participação do público por meio de perguntas
e muitas contribuições interessantes sobre o tema da cultura, da
educação e da segurança que culminam no debate acerca da maioridade
penal. Foram mais de três horas de duração no debate que buscou debater e
apontar soluções para o problema.
A condução do evento ficou por conta do presidente do DCE Ielusc, Eduardo Rodrigues. As fotos são de Jéssica Michels.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Debate sobre redução da maioridade penal atrai bom público em Joinville
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Redução da Maioridade Penal
terça-feira, 16 de julho de 2013
Hip Hop + Debate sobre redução da maioridade penal
O debate sobre a redução da maioridade penal voltou a ocupar grandes espaços nas televisões, rádios, jornais e também no parlamento, prometendo a solução da violência no país. Será que um problema tão complexo pode ter saídas tão simples?
É com esta indagação que o PSOL de Joinville e o DCE do Ielusc (Associação Educacional Luterana) organizam o debate sobre a redução da maioridade penal. O formato é uma mistura de apresentações culturais de Hip Hop e um painel sobre o tema visto de cinco perspectivas diferentes.
Os convidados para debater o tema são:
Dr. João Marcos Buch (Joinville)
Juiz da Vara de Execução Penal e Juiz Corregedor do Sistema Prisional de Joinville
Joselício Juninho Jjr (São Paulo)
Jornalista e Coordenador Nacional do Círculo Palmarino (Corrente Nacional do movimento negro)
Anderson Morais (Florianópolis)
Ex-presidente do DCE da Unisul e membro da coordenação da Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL)
Elisandro Lotin (Joinville)
Policial Militar e presidente da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc)
Junior Malcolm (Joinville)
Supervisor de Ensino e Professor, cantor de Rap com participação na Cultura Hip Hop há mais de dez anos.
No evento, também exposição de Grafites, com Wendel Sena Eperro.
O evento será no dia 20 de Julho de 2013, as 14 horas no galpão de teatro da Ajote, rua XV de Novembro, 1383. A entrada é livre. Confirme sua presença do evento do Facebook.
É com esta indagação que o PSOL de Joinville e o DCE do Ielusc (Associação Educacional Luterana) organizam o debate sobre a redução da maioridade penal. O formato é uma mistura de apresentações culturais de Hip Hop e um painel sobre o tema visto de cinco perspectivas diferentes.
Os convidados para debater o tema são:
Dr. João Marcos Buch (Joinville)
Juiz da Vara de Execução Penal e Juiz Corregedor do Sistema Prisional de Joinville
Joselício Juninho Jjr (São Paulo)
Jornalista e Coordenador Nacional do Círculo Palmarino (Corrente Nacional do movimento negro)
Anderson Morais (Florianópolis)
Ex-presidente do DCE da Unisul e membro da coordenação da Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL)
Elisandro Lotin (Joinville)
Policial Militar e presidente da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc)
Junior Malcolm (Joinville)
Supervisor de Ensino e Professor, cantor de Rap com participação na Cultura Hip Hop há mais de dez anos.
No evento, também exposição de Grafites, com Wendel Sena Eperro.
O evento será no dia 20 de Julho de 2013, as 14 horas no galpão de teatro da Ajote, rua XV de Novembro, 1383. A entrada é livre. Confirme sua presença do evento do Facebook.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
Transporte coletivo como questão de gênero
Na manifestação pelo transporte público, gratuito e de qualidade que ocorreu no dia 02 de julho de 2013, a companheira Rebecca Neto, do PSOL Joinville, fez um jogral onde faz uma relação entre a luta do transporte coletivo e a opressão as mulheres. Acompanhe o jogral na integra clicando na imagem abaixo:
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terça-feira, 9 de julho de 2013
Projeto de Lei Mobilidade Solidária propõe que usuários de ônibus não paguem diretamente pela tarifa
Pensando em modelos substitutivos para o atual modelo de locomoção, o
mandato do vereador Afrânio Boppré (PSOL-Florianópolis) apresentou o Projeto de Lei
Mobilidade Solidária, uma nova forma de remuneração dos prestadores do
serviço de transporte público, em que, por meio da receita tributária,
toda a coletividade deve arcar com este curso, como acontece com outros
serviços essenciais ligados ao bem comum. O serviço de transporte
coletivo convencional urbano municipal será concedido a seus usuários
sem pagamento direto.
O transporte é hoje inegavelmente um dos maiores problemas sociais do Município de Florianópolis, com congestionamentos cada vez maiores, e um deslocamento ineficiente e excludente, dada a precariedade e inadequação dos ônibus, a quantidade reduzida de frota, a limitação das linhas, a duração das viagens e o alto preço da tarifa.
A proposta do PSOL é criar uma Taxa de Mobilidade Solidária. Essa taxa seria incluída no carnê do IPTU, onde quem pode mais, paga mais. Seria uma solução com resultados positivos imensuráveis, inclusive com efeitos na saúde pública. O fim das isenções na tarifa, o fim do vale transporte, redução de custos operacionais e inclusive o fim do subsídio que hoje a prefeitura paga. Além disso, teremos redução de carros circulando, investimento em faixa exclusiva para ônibus e ciclovias, menos gastos com elevados e viadutos.
O transporte é hoje inegavelmente um dos maiores problemas sociais do Município de Florianópolis, com congestionamentos cada vez maiores, e um deslocamento ineficiente e excludente, dada a precariedade e inadequação dos ônibus, a quantidade reduzida de frota, a limitação das linhas, a duração das viagens e o alto preço da tarifa.
A proposta do PSOL é criar uma Taxa de Mobilidade Solidária. Essa taxa seria incluída no carnê do IPTU, onde quem pode mais, paga mais. Seria uma solução com resultados positivos imensuráveis, inclusive com efeitos na saúde pública. O fim das isenções na tarifa, o fim do vale transporte, redução de custos operacionais e inclusive o fim do subsídio que hoje a prefeitura paga. Além disso, teremos redução de carros circulando, investimento em faixa exclusiva para ônibus e ciclovias, menos gastos com elevados e viadutos.
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