segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Deputado Sargento Amauri Soares assina ficha de filiação ao PSOL Santa Catarina

O Deputado Sargento Amauri Soares assinou ficha de filiação ao PSOL Santa Catarina, na sala de imprensa da Alesc.

O ato foi acompanhado pelo então presidente do PSOL-SC, vereador Afrânio Boppré, a presidente do PSOL Florianópolis, Lea Medeiros, o professor Elson Pereira, pelo presidente da Aprasc, Elisandro Lotin e por dirigentes da associação de praças de Santa Catarina.

O parlamentar foi expulso recentemente do PDT catarinense, onde era o único eleito pela legenda na Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

Em seu site, foi publicado o seguinte texto sobre os acontecimentos:

É hora de fortalecer o bloco popular. 

As Jornadas de junho demonstram o desgaste do modo tradicional de fazer política. O povo não se sente representado em nenhuma das alternativas que hoje se colocam no comando do governo federal e dos governos estaduais. É necessário fazer política a partir das necessidades dos trabalhadores, de baixo para cima, acumulando no sentido de realizar transformações estruturais. O atual bloco de poder não quer nem é capaz de resolver nenhum dos profundos problemas sociais que estão postos.

Em Santa Catarina, o governo Colombo dá continuidade a uma política oligárquica e antipopular. Segue destruindo os serviços públicos: educação, saúde, segurança, transporte, energia, água e saneamento. Segue desviando recursos públicos para atender interesses privados do grande capital e suas elites. É necessário dar um basta ao continuísmo dos que governam em benefício dos grandes grupos capitalistas e da reciclagem das oligarquias que dominam nosso estado há mais de um século: antes, durante e depois da ditadura militar.

No parlamento catarinense, por outro lado, o mandato do deputado estadual Sargento Amauri Soares, militante do PCLCP, foi vítima de perseguição política desencadeada pela direção do PDT, o que tornou a permanência na sigla insustentável. A gota d´água foi vergonhosa manobra para expulsar o deputado, consumada no dia último 28 pela direção estadual do PDT. Ora, trata-se de um mandato que se manteve sempre fiel aos princípios político-programáticos, balizados pelos interesses dos trabalhadores catarinenses e setores populares. Interesses esses que se contrapõem aos da oligarquia, razão da perseguição desencadeada.

Neste contexto, o PCLCP e o PSOL firmam um acordo referente às eleições de 2014. O presente acordo leva em consideração essa conjuntura e o espaço que se abre para que as massas populares e os trabalhadores voltem à cena da história. Diante desta situação, o PCLCP decidiu pela filiação do deputado Sargento Amauri Soares no PSOL. Esta decisão tem como eixo o fortalecimento do bloco das forças populares e da classe trabalhadora.

O PSOL tem se destacado em nível nacional por ter os melhores parlamentares do Brasil, segundo o prêmio Congresso em Foco; por fazer uma oposição diferenciada e à esquerda aos governos Dilma Rousseff, Raimundo Colombo e Cesar Souza Jr; e ainda, por apresentar-se como um partido ético, combativo e que se posiciona ao lado dos trabalhadores e da juventude.

Essa filiação tem como base o esforço comum de construção de uma aliança política e programática entre as duas organizações e outras forças políticas e sociais do cenário catarinense, no sentido da construção de um Programa Popular para Santa Catarina. O PCLCP, como organização política de caráter partidário, porém sem registro eleitoral, mantém completa autonomia política e organizativa em relação ao PSOL, assim como não interferirá nas questões políticas e organizativas deste partido.

Para as eleições de 2014, fica em aberto a possibilidade do deputado Sargento Amauri Soares se candidatar a governador de Santa Catarina ou a outro cargo eletivo. A decisão sobre a candidatura ao governo do estado será soberana do PSOL e aberta ao debate.

A partir desse acordo, fazemos um chamamento às forças de esquerda do cenário político catarinense para envidar esforços no sentido da construção de um bloco capaz de fazer frente à política antipopular levada a cabo pela oligarquia catarinense e seu atual governo do estado. Num momento em que o povo volta às ruas, é fundamental o entendimento e a responsabilidade assumida pelas forças que se organizam em torno dos interesses dos trabalhadores e do povo.

Até a vitória,

Polo Comunista Luiz Carlos Prestes - PCLCP
Partido Socialismo e Liberdade – PSOL

Florianópolis, 1° de Outubro de 2013. - http://www.sargentosoares.com.br/noticia.php?id=1632#sthash.rWS0Le7h.dpuf

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